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Carlos Vergara e a Nova Figuração brasileira

Carlos Vergara e a Nova Figuração brasileira

Carlos Augusto Caminha Vergara dos Santos é um pintor, fotógrafo e gravador nascido em Santa Maria, Rio Grande do Sul, no ano de 1941. Ao mudar-se para o Rio de Janeiro, na década de 50, paralelamente à atividade de analista de laboratório, Vergara começou a dedicar-se ao artesanato de jóias, que foram expostas na 7ª Bienal Internacional de São Paulo. Logo após, no ano de 1963, Vergara ingressa seus estudos em desenho e pintura. Dois anos depois, ele foi convidado a participar das mostras Opinião 65 e 66, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ). A exposição foi considerada um marco na história da arte brasileira, por ressaltar o olhar crítico dos jovens artistas diante da realidade social e política em que se encontrava o país. Carlos Vergara passou a atuar também como cenógrafo e figurinista de peças teatrais. Nesse momento, começou a produzir pinturas figurativas que traziam traços semelhantes ao expressionismo e a Pop Art.

Durante toda a década de 70, Vergara utilizou a fotografia e filmes Super-8 para trazer reflexões sobre a realidade. O carnaval também se torna objeto de suas pesquisas. Além disso, ele contribuiu na realização de diversos painéis para edifícios, publicou o caderno de desenhos Texto em Branco, e retomou seus estudos em pintura, produzindo quadros abstratos geométricos. Foi então, no final dos anos 80, que Carlos decidiu empregar pigmentos naturais e minérios em suas obras e em 1997, realizou a série nomeada de Monotipias do Pantanal, na qual fez uso de diversos recursos naturais, transferindo para suas telas as texturas de pedras, folhas, entre outros.

Carlos Augusto Vergara é considerado um dos principais representantes da Nova Figuração ou Pop Art Brasileira. Veja abaixo algumas de suas obras:

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